Israel Souza
Entre o sorriso e o choro,
Há qualquer coisa de forte nela.
Qualquer coisa que, sem fronteiras,
Se permite ser e transborda de si mesmo.
Há qualquer coisa que o olhar insinua.
Entre a alma fugidia e a
Pele nua.
Qualquer coisa que não se pode denominar.
Coisa que não cabe em palavra.
Há tanto sangue pulsando...
Ela parece, às vezes, não
Perceber o desejo desperto.
Parece mesmo
Zombar da fúria do mundo.
Mas há qualquer coisa entre
Os punhos e o perfume...
Aos poucos e aos punhados,
Há qualquer coisa...
Carne com fome, coisa sem nome...
Qualquer coisa... qualquer coisa...
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